Logo de manhã, enquanto assistia às notícias, conheci um grupo de pessoas jovens, um grupo de voluntários, no Porto, mas poderia ser em qualquer cidade, que apoiam os idosos que habitam as suas casas sozinhos nesta cidade. Convertem casas de banho escorregadias em casas de banho seguras e adaptadas às pessoas de idade, decifram linguagens bancárias que lhes chegam em cartas de correio, mudam os tarifários antigos de telefone para outros que lhes são mais vantajosos, passeiam com eles a pé ou de carro pela sua cidade e ouvem as suas lembranças de outros tempos, conversam com eles, são netos, são filhos, que eles não têm.
Comovi-me. Comovem-me as pessoas de bem. As que saem das intenções e ajudam quem precisa.
Estes jovens do Porto, mas que poderiam ser de qualquer outra cidade, chegam à vida destes idosos quando estes, já demasiado resignados, julgavam ser a solidão a sua única companheira.
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Aquelabraço